Cálculo da rescisão: saiba como fazer passo a passo

Cálculo da rescisão é uma etapa importante que todo trabalhador deve compreender ao encerrar um contrato de trabalho. Esse processo envolve o pagamento de diversos direitos, como férias, 13º salário e saldo de FGTS. Compreender como esses valores são calculados ajuda a garantir que o colaborador receba tudo o que tem direito.
Durante esse período, é comum surgir preocupação com o orçamento. Para quem busca mais estabilidade financeira, o crédito consignado pode ser uma opção vantajosa. Ele oferece parcelas fixas e taxas reduzidas, ajudando a manter as contas em dia enquanto o trabalhador se reorganiza profissionalmente.
Neste artigo, explicaremos de forma simples e prática como funciona o cálculo da rescisão, quais verbas considerar e como se preparar financeiramente para esse momento.
Entendendo o cálculo da rescisão e suas etapas
O cálculo da rescisão é o processo que determina os valores que o trabalhador deve receber ao encerrar um vínculo empregatício. Ele inclui o pagamento de verbas como saldo de salário, férias vencidas e proporcionais, 13º proporcional e, em alguns casos, aviso prévio e multa sobre o FGTS. A forma de cálculo depende do tipo de rescisão — se foi por pedido de demissão, dispensa sem justa causa ou com justa causa.
Para entender melhor, é fundamental conferir os direitos trabalhistas previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Também é importante guardar holerites, comprovantes de pagamento e extratos do FGTS para evitar divergências. O acompanhamento de um profissional de contabilidade ou advogado trabalhista pode ajudar a verificar se os valores estão corretos.
Ao realizar o cálculo da rescisão, o trabalhador garante que todos os seus direitos estão sendo respeitados e evita prejuízos financeiros.
Tipos de rescisão de contrato e suas diferenças
As rescisões de contrato podem ocorrer por diferentes motivos, e cada uma delas segue regras específicas de pagamento. A mais comum é a dispensa sem justa causa, quando o empregador decide encerrar o contrato. Nesse caso, o trabalhador tem direito a todas as verbas rescisórias e à multa de 40% sobre o saldo do FGTS.
Quando a demissão ocorre por justa causa, o empregado perde o direito à multa do FGTS e ao aviso prévio, recebendo apenas o saldo de salário e férias vencidas. Já o pedido de demissão parte do colaborador e garante o pagamento de férias e 13º proporcional, mas sem direito ao saque do FGTS.
Também existe a rescisão por acordo entre as partes, modalidade que permite que o trabalhador saque 80% do FGTS e receba metade do aviso prévio e da multa. Conhecer cada tipo de rescisão é essencial para compreender quais valores devem ser pagos.
Principais direitos garantidos na rescisão
Independentemente da causa da rescisão, alguns direitos são assegurados por lei. O saldo de salário corresponde aos dias trabalhados no mês da demissão. As férias proporcionais e vencidas são pagas com o acréscimo de um terço constitucional. O 13º salário é calculado proporcionalmente aos meses trabalhados no ano vigente.
Além disso, em demissões sem justa causa, há a multa de 40% sobre o FGTS e o direito ao saque integral do fundo. O aviso prévio, quando não cumprido, deve ser indenizado pela empresa. Esses valores devem ser pagos até 10 dias após o término do contrato.
O cálculo da rescisão precisa considerar todos esses elementos para garantir que o trabalhador receba o que é devido. Caso haja falhas, é possível buscar orientação no sindicato da categoria ou no Ministério do Trabalho.
Como se organizar financeiramente após o desligamento
Encerrar um contrato de trabalho pode gerar incertezas financeiras. É fundamental planejar como usar o dinheiro recebido na rescisão para cobrir despesas essenciais e manter o equilíbrio até encontrar uma nova fonte de renda. Evitar gastos desnecessários e criar um orçamento são passos importantes nesse período.
Para quem precisa de apoio financeiro adicional, instituições especializadas, como o Agibank, podem oferecer soluções adequadas, como o crédito consignado. Essa modalidade de crédito tem juros mais baixos e parcelas fixas, sendo uma alternativa segura para quem busca reorganizar o orçamento.
A educação financeira é essencial nesse momento. Com planejamento e consciência, é possível atravessar a transição de emprego com mais segurança e estabilidade.
Erros comuns ao fazer o cálculo da rescisão
Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades ao calcular corretamente os valores devidos. Um dos erros mais frequentes é deixar de incluir verbas proporcionais, como férias e 13º salário. Também é comum esquecer a diferença entre os tipos de rescisão, o que pode gerar divergências significativas nos valores.
Outro equívoco é não observar o prazo legal para o pagamento das verbas. Caso a empresa atrase o depósito, deve pagar multa equivalente ao salário do trabalhador. Conferir o extrato do FGTS e comparar com o valor da multa rescisória também ajuda a garantir que tudo esteja correto.
Fazer uma conferência cuidadosa evita prejuízos e assegura que o processo ocorra de forma transparente e justa para ambas as partes.
Como calcular o FGTS e a multa rescisória
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito de todos os trabalhadores com carteira assinada. Durante o contrato, o empregador deposita mensalmente 8% do salário em uma conta vinculada ao funcionário. No momento da demissão sem justa causa, o trabalhador tem direito a sacar o valor acumulado e receber uma multa de 40% sobre o total.
O cálculo da rescisão deve incluir esses valores para garantir o recebimento correto. Para consultar o saldo do FGTS, é possível acessar o aplicativo da Caixa Econômica Federal ou o site do FGTS. A verificação periódica dos depósitos evita surpresas e irregularidades no momento do desligamento.
Manter o controle desses valores é essencial para assegurar que todos os direitos trabalhistas sejam cumpridos integralmente.
Conclusão
Compreender como funciona o cálculo da rescisão é fundamental para proteger seus direitos e garantir uma transição financeira segura após o término do vínculo empregatício. Saber identificar as verbas devidas, os prazos de pagamento e as diferenças entre os tipos de rescisão ajuda a evitar prejuízos e fraudes.
Além disso, ter uma reserva financeira ou contar com alternativas como o crédito consignado pode facilitar o planejamento durante o período de recolocação. Organizar-se financeiramente é um passo essencial para lidar com esse momento com responsabilidade e equilíbrio.
Manter-se informado e buscar orientação profissional, quando necessário, são atitudes que asseguram um desligamento justo e transparente.
